Federação das Sociedades Metodistas de Mulheres

Rio de Janeiro







ACONTECEU

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

OLHAR DIFERENTE

PARA REFLEXÃO

Mateus 6: 26 – 33

Ao meditar nas palavras de Jesus quando diz: “olhai as aves do céu e os lírios do  campo” uma pergunta me veio à mente: Será que ninguém olhava os pássaros e os lírios?

Se Ele pediu que as pessoas observassem talvez elas estivessem próximas dos lírios e dos pássaros. Então, porque Jesus chama a atenção para que os olhem e observem?

Penso que os olhos daquelas pessoas deveriam parecer estar voltados para Jesus, mas na verdade estavam em outros lugares ou talvez mais preocupados em contemplar o próprio Jesus, vendo nEle uma esperança para suprir suas necessidades materiais.

No entanto percebi que ao proferir estas palavras o Senhor pede que passem a ter um olhar diferente, um olhar que mostre que o Mestre nos conhece e sabe de todas as nossas necessidades e as supre Em Sua Palavra.

Ele nos diz que devemos lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós (I Pe 5:7). Que o nosso olhar seja um olhar de adorador e não de necessitado ou sofredor, pois, Deus ama e conhece a mim e a você e tem nos contemplado com seus olhos de PAI que não deixa seus filhos passar por necessidades.

Simone Barreto Pereira
SD do Distrito de Duque de Caxias

NOSSA VOZ

A voz é um instrumento vivo. Cada pessoa tem uma voz única e especial. Para cada voz uma personalidade diferente.


A voz é um instrumento próprio que cada pessoa carrega consigo, inserida no seu corpo, com características fisiológicas e psicológicas singulares.

Por isso, dizem os especialistas “que tentar aplicar um sistema de canto para todos é impossível – cada voz requer tratamento individualizado.

Cabe ao(a) professor(a) de canto conhecer bem cada aparelho vocal que lhe chega e desenvolver o canto ou fala”.

Às vezes, ouvimos alguém falar, cantar, pregar... e pensamos: “queria ter essa voz para cantar, ou pregar ou falar assim...” Não precisamos pensar assim, nosso Mestre é o maior especialista em voz, pois, foi Ele quem nos criou, nos deu uma voz única e especial, com dons e talentos diferentes para usá-la.

Quando sentimos o toque da voz de Deus, através do Espírito Santo, somos desafiadas e desafiados a usar nossa voz a todo instante acalentando, consolando, aliviando a dor, animando... proferindo palavras abençoadoras, repreendendo com amor e sabedoria, ficando em silêncio para não ferir ou pecar, entregando um folheto, um No Cenáculo, uma Voz Missionária, orando silenciosamente ou em voz alta.

Em meio a todo barulho do dia a dia, não se preocupe, pare e ouça a voz e Deus e descubra como e onde Ele quer usá-la. Não importa como é sua voz com certeza, Ele a criou e quer como instrumento Dele.

Nesta semana, temos uma aniversariante muito especial, nossa amada revista Voz Missionária. Em seus 81 de vida ela tem sido veículo de proclamação do Evangelho de Cristo, suas páginas além de informação e inspiração, levam salvação, alegria, esperança... onde quer que ela chegue.

Parabéns Voz! Queremos nos espelhar em você para que em todo tempo Deus, através de sua infinita Graça e misericórdia, use nossa voz, única e especial, para sermos missionárias a serviço do Seu Reino.

Reflexão: Aonde o toque de Deus quer levar minha voz?


Denize Ornelas Pereira
Presidente da SS MM MM da 1a Região

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O QUE TENHO FALADO?

PARA REFLEXÃO

Tg. 3:8-12

Enquanto lia este texto, me veio a memória o tempo da máquina de escrever. Eu era adolescente, cursava o ginásio e meus pais me matricularam em uma escola de datilografia. Que alegria! Como eu estava encantada com a novidade!

Aquele teclado barulhento, aquele carro que a cada linha percorrida tínhamos que empurrar para que as letras continuassem na próxima linha... E quando o papel amarrotava na hora de ser inserido na máquina?

O trabalho escrito ficava muito mais bonito que o manuscrito, mas, tinha uma coisa que me entristecia: quando a palavra era escrita errada não podíamos deletá-la sem rasuras como no computador. Mesmo sendo apagada com a borracha ou corretor sempre ficava a marca do erro, não dava para voltar atrás.

E como na antiga máquina de escrever a palavra dita não pode ser apagada, seja ela de benção ou maldição. A palavra não volta atrás. Mesmo que nos arrependamos do que falamos seja a palavra boa ou ruim, não dá para deletar, fica a marca.

No texto acima, Tiago está tratando claramente do poder das palavras. Ele reconhece que elas podem ser destruidoras e conclama, os seus leitores, a um reconhecimento do mal e do horrível poder do efeito do que se diz na vida de outrem.

Tiago não enfatiza o outro lado desta realidade: o uso redentor das palavras, através das quais uma pessoa é capaz de expressar amor, dar conselhos, sustentar, confortar e instruir.

Que tal começarmos a usar as palavras para trazer alegria às pessoas que estão ao nosso redor ajudando-as, fazendo-as sorrir? Podemos torná-las felizes, diferentes, especiais. Palavras mal ditas tornam-se malditas, palavras bem ditas tornam-se benditas.


Célia Maria da Silva
Secretária correspondente