PARA REFLEXÃO
Tg. 3:8-12
Enquanto lia este texto, me veio a memória o tempo da máquina de escrever. Eu era adolescente, cursava o ginásio e meus pais me matricularam em uma escola de datilografia. Que alegria! Como eu estava encantada com a novidade!
Aquele teclado barulhento, aquele carro que a cada linha percorrida tínhamos que empurrar para que as letras continuassem na próxima linha... E quando o papel amarrotava na hora de ser inserido na máquina?
O trabalho escrito ficava muito mais bonito que o manuscrito, mas, tinha uma coisa que me entristecia: quando a palavra era escrita errada não podíamos deletá-la sem rasuras como no computador. Mesmo sendo apagada com a borracha ou corretor sempre ficava a marca do erro, não dava para voltar atrás.
E como na antiga máquina de escrever a palavra dita não pode ser apagada, seja ela de benção ou maldição. A palavra não volta atrás. Mesmo que nos arrependamos do que falamos seja a palavra boa ou ruim, não dá para deletar, fica a marca.
No texto acima, Tiago está tratando claramente do poder das palavras. Ele reconhece que elas podem ser destruidoras e conclama, os seus leitores, a um reconhecimento do mal e do horrível poder do efeito do que se diz na vida de outrem.
Tiago não enfatiza o outro lado desta realidade: o uso redentor das palavras, através das quais uma pessoa é capaz de expressar amor, dar conselhos, sustentar, confortar e instruir.
Que tal começarmos a usar as palavras para trazer alegria às pessoas que estão ao nosso redor ajudando-as, fazendo-as sorrir? Podemos torná-las felizes, diferentes, especiais. Palavras mal ditas tornam-se malditas, palavras bem ditas tornam-se benditas.
Célia Maria da Silva
Secretária correspondente
terça-feira, 7 de setembro de 2010
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