Federação das Sociedades Metodistas de Mulheres

Rio de Janeiro







ACONTECEU

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

BOLSINHAS DE LIXO


PARA REFLEXÃO

Sl. 51:10

“Cria em mim ó Deus um coração puro, e renova dentro de mim um espírito inabalável”

O caminhão da limpeza urbana passa em meu bairro três vezes na semana. Como em todo lugar, a orientação que se recebe é que se junte o lixo e que no dia da coleta, seja colocado em lugar onde lixeiro possa recolher.

Às vezes acontece um fato em meu bairro que chama minha atenção. Pessoas que não têm paciência para esperar o dia em que o caminhão passa colocam os sacos de lixo (geralmente aquelas bolsas de supermercado) em frente a uma escola próxima de onde moro.

Não sei a causa, mas o lixo naquele lugar específico não é recolhido nos dias de coleta, e o que acontece? Ele acumula e o local fica feio, mal cheiroso, onde não temos prazer em passar ou ficar.

Quero chamar a atenção que “as bolsas de lixo” não são colocadas de uma vez, elas são colocadas aos poucos e no final são transformadas em “lixão“.

Nosso coração às vezes é um espaço onde as “bolsinhas de lixo” são colocadas aos poucos, sem que percebamos e quando nos damos conta temos um lixão em nosso interior. Essas bolsas são representadas por mágoas, ressentimentos, ódio, dúvida, orgulho, contenda, falta de perdão, que tiram nossa paz, nossa alegria, esfriam nossa fé, e nos afastam de Deus.

O lixo foi colocado no lugar errado e não pode ficar em nosso coração, mas precisa ser tirado pelo lixeiro que nos sonda e conhece, que não passa em dias alternados, mas passa a todo tempo, disponível, para nos ouvir e fazer a limpeza que precisa ser feita. O Espírito Santo precisa do espaço que o lixo acumulado ocupa. Vamos chamar o lixeiro?

Celia Maria da Silva
Secretária correspondente

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