Federação das Sociedades Metodistas de Mulheres

Rio de Janeiro







ACONTECEU

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PEDRA DE CONSTRUÇÃO OU TROPEÇO?

Muitas vezes caminhando tropeçamos em algum obstáculo. Quantas pessoas  tropeçaram naquele mesmo lugar? Não temos noção. Às vezes nos ferimos ou só sentimos o desconforto da topada. De qualquer forma é constrangedor.

No texto para reflexão podemos perceber o sentido de ser pedra em nossa vida espiritual.

Pelos comentários dos discípulos havia uma certa confusão a respeito da pessoa de Jesus. O povo estava dividido. Uns diziam uma coisa, outros outra.

Quando Jesus perguntou “quem dizeis que eu sou?” Pedro se antecipa dizendo: - “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo! ” Pedro confessa com muita fé e coragem uma verdade que está em desacordo com a opinião da época.

Naquele momento Jesus diz que o que Pedro afirmou foi revelado por Deus, e que ele seria “pedra” onde a Igreja de Deus seria edificada. Pedro seria “pedra de construção”. Foi tremenda a compreensão e experiência de fé de Pedro.

Jesus neste momento já falava a seus discípulos o que aconteceria com Ele quando chegasse a Jerusalém. Era necessário que morresse e ressuscitasse ao terceiro dia. O Pai O enviara para isso. Pedro chama Jesus à parte e o reprova, mas Jesus o chama de “pedra de tropeço” porque não cogitava das coisas de Deus e sim das dos homens.

Pedro amava Jesus e a voz de seu coração o levou a tentar interferir no propósito que Deus tinha para Seu Filho. Aquele, que por sua fé fora chamado de “Pedra para edificar a igreja”, também foi chamado de “pedra de tropeço.”

Pedro, sem dúvida deve ter ficado constrangido, envergonhado e humilhado. Mas, ele não deixou de seguir Jesus. Pedro foi um discípulo de Jesus de grandes contrastes, de altos e baixos, de grandes acertos e grandes mancadas. Mas, uma coisa que temos que admirar em Pedro: apesar das suas falhas e tropeços, ele sempre continuou crescendo, amadurecendo e progredindo. Tudo isso se deu em sua vida porque ele continuava com Jesus.

Precisamos da fé que Pedro tinha para não desanimarmos frente a algum tropeço.

Somos parte da Igreja que Jesus construiu em Pedro. Ele tinha altos e baixos em sua vida espiritual e não somos diferentes dele. Como “pedra de tropeço” podemos causar ferimentos e até a morte espiritual de pessoas que estão ao nosso redor.

Mas, como discípulos verdadeiros, devemos sempre buscar conhecer e obedecer cada vez mais a Palavra de Deus. Deus nos dá a fé em Jesus. Creiamos em Jesus, confiemos nEle e continuemos com Jesus até o fim, como “pedra de construção”. Disso aí, nunca nos arrependeremos.

Celia Maria da Silva
(secretária correspondente – Primeira Região)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

EM SUAS MÃOS

Para Reflexão

Sl. 91: 11-12

Talvez você já tenha visto aquela estampa em que aparecem duas crianças atravessando  um abismo sobre uma ponte frágil, em estado precário, onde estão faltando algumas tábuas.

O que chama a atenção nesta estampa é que nela está representado um anjo, de aparência calma e tranqüila, protegendo as crianças para que elas não caiam no precipício.

A primeira parte do Salmo 91 fala de Deus como nosso protetor. A segunda parte do Salmo também fala da proteção divina, mas de forma indireta, por meio de seus anjos. Os versículos 11 e 12 nos é familiar através da história da tentação de Jesus em Mateus 4.

Nessa ocasião, o versículo foi mal empregado por Satanás que tem prazer em inverter as coisas. Na sua tentação, Jesus nos dá a chave para a interpretação dessa passagem. Por um lado, Jesus rejeita a tentativa de Satanás de fazer desse versículo um pretexto para se por à prova as promessas da proteção de Deus.

Por outro lado, Jesus não subtrai nada da absoluta certeza do poder de Deus para salvar os seus, mesmo quando se defrontam com inimigos tão fortes como o leão e tão mortais como a cobra.

Os amigos de Deus estão sob Seu comando, a serviço de Seu povo. Quantos de nós lembram de episódios miraculosos e de incompreensíveis salvamentos em suas vidas ou na vida de amigos/as. Os anjos de Deus estão presentes e atuantes.

Como diz o versículo, nós somos erguidos /as por eles e carregados/as na palma de suas mãos para não tropeçarmos em alguma pedra. O significado dessa proteção é ainda maior quando lembramos que na Palestina pedras nos campos, no deserto e nas estradas, são coisas que não faltam.

Joana D’Arc Meireles
Secretária Executiva Nacional de Vida e Missão
Escrito em março de 2003

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

“Não me siga, também estou perdido”

É provável que você já tenha visto esta frase em um para-choque ou em adesivo no  vidro traseiro de um carro.

Quantos vivem neste mundo sem saber o rumo que devem tomar para chegar algum dia a um destino do qual só tem uma vaga idéia? Quantos não dispõem de um bom mapa para a vida, que é a Bíblia?

Quantos não encontram placas indicativas, como uma boa literatura? Quantos não têm quem lhes dê informações como pastores e pastoras, irmãos e irmãs que conheçam bem o destino e o caminho que leva a Jesus, e os informam sobre isto?

Jesus quando estava nesta terra, como participante principal da elaboração do mapa, nos deixou muitas indicações claras e seguras, dizendo:

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”(Jo 14:6);

“Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela “ (Mt 7:13).

“...quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que Eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” ( Jo 4:14).

“O meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11:30).

Se você está perdido na vida e não sabe para onde dar o próximo passo, estas poucas orientações poderão servir como bom início no seu caminho para a Salvação. Siga-o!

Quem prometeu é fiel!

Revda. Joana D’Arc Meireles
Secretária Executiva Nacional de Vida e Missão

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

VOCÊ ESTÁ COM SEDE?

Para reflexão

João 4:5-18

Estamos no verão e somos orientados por especialistas na área da saúde a beber  bastante água para que nosso organismo hidrate e não venhamos a sofrer enfermidades como conseqüência da desidratação.

Temos sede constantemente e sempre procuramos beber água limpa e fresca. Necessitamos desta prática para continuarmos saudáveis.

No texto de João observamos que Jesus sentou-se cansado e sedento junto ao poço em Sicar, por volta do meio dia, quando o sol é muito quente.Ele não tinha como pegar água no poço porque era muito fundo.

Quando a mulher samaritana chega para buscar água e Jesus pede-lhe água, podemos imaginar o rosto espantado que ela olhou para Ele. A mulher era samaritana e Ele judeu, povos que não se falavam fazia quatrocentos anos, e fora isso, ela era uma mulher. Neste momento Jesus quebrou preconceitos e continuou conversando com a ela.

Ele continua o diálogo e lhe oferece a água que ela beberia e nunca mais teria sede: A Água Viva, que era Ele. Ela não entende a afirmação, mas pede para beber dessa água para nunca mais ter que voltar ao poço.

Jesus afirma que Ele não estava oferecendo uma água comum, mas “aquele que beber da água que Eu der nunca mais terá sede; pelo contrário, esta água será nele (a) uma fonte a jorrar para a vida eterna”. Ela pede para beber dessa água.

Jesus manda que ela chame seu marido e volte ao poço. Ela confessa o que Ele já sabia. O marido que ela tinha não era seu. Talvez fosse esse o fato que a fazia ir a um poço tão longe da cidade e num horário tão ruim.

Dessa forma ela podia fugir dos que a esus conhecia seu sofrimento e não a julgou, mas ofereceu-lhe ajuda. A água que Ele estava oferecendo não mataria a sede física, mas a sede espiritual, afetiva e emocional dela.

Sua área afetiva e emocional deveriam estar comprometidas; ela era julgada, vivia solitária e devia ser uma mulher infeliz.

Jesus conhece o que nos dá sede. Em várias áreas de nossa vida muitas vezes temos sede e percorremos distâncias procurando o poço com a água que pode nos satisfazer, quando a água está ao nosso lado.

Na narrativa da Mulher Samaritana vemos a Água Viva saciando a sede afetiva, emocional e espiritual da mulher. Quando ela descobre o “Eu o Sou “corre para a cidade e chama os homens para verem Jesus. Sinal que ela já estava liberta, curada e se tornado uma missionária, porque os homens a atenderam vieram ter com Jesus.

“Jesus é a água viva e todo aquele que bebe dela jamais terá sede.”A falta desta água torna o homem vulnerável às suas vontades e assim, busca suprir sua sede no que lhe é oferecido no primeiro momento.

A maioria do sofrimento humano está relacionada à falta desta água viva, pois, sem Jesus como alimento o homem torna-se vulnerável às suas vontades.

A sede aumenta quando nos afastamos de Jesus e bebemos qualquer água que nos é oferecida. Se esta água estiver contaminada, podemos contrair doenças emocionais, físicas, afetivas e espirituais. (Adaptado)

Celia Maria da Silva
Secretária Correspondente da Primeira Região

ONDE ESTÁ A CURA?

PARA REFLEXÃO

Is. 53: 4-5; 11

O filme “Paixão de Cristo”com Mel Gibson despertou grandes comentários através da mídia na época que foi exibido, porque não escondeu o que realmente aconteceu e a crueldade dos romanos da época de Jesus.

Um comentarista se referiu ao filme como: “sofrimento pelo sofrimento” porque sofríamos muito ao ver Jesus sofrer e aquilo não era necessário, de acordo com sua opinião.

Tudo que Jesus passou em nosso lugar foi por amor, e para entendermos a grandeza desse amor, precisamos sim visualizar a cruz, o momento da dor, porque o ser humano tem mais facilidade de crer no que vê. E quando olhamos a cruz podemos sentir o amor de Deus por nós, através do sacrifício de Jesus Cristo.

“As enfermidades e as dores “que foram levadas através do sofrimento de Jesus são do corpo e da alma. Muitas enfermidades no corpo são conseqüentes de enfermidades na alma.

Enfermidades na alma surgem com facilidade, muitas vezes sem percebermos. Vivemos sob pressão dos males de uma sociedade menos humana : com violência, vícios, desemprego, dívidas, acidentes, doenças contagiosas, perdas, luto, etc... e é uma situação que atinge nosso país, nosso estado, município, bairro e até nossa família.

Se não estivermos vigilantes surgem as dores e enfermidades: sensação de incapacidade, insegurança, fraqueza na fé, debilidade. Não conseguimos caminhar, reagir.

Começamos a chorar à toa ou não conseguimos chorar, ficamos pessimistas, irritados(as), sem esperança, com pena de nós mesmos(as), com sentimento de culpa. Precisamos estar vigilantes para detectar a enfermidade da alma. O Espírito Santo de Deus nos ajuda nesta tarefa.

Onde está a cura? No médico dos médicos que é Jesus, o Filho de Deus. É crer que o que Cristo fez por nós na cruz não está invalidado.

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si ”(Is. 53:4a). Ele já pagou o preço por nosso sofrimento e ressuscitou.

Ele vive!

“Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito”... Is. 53: 11a)

Olhemos para cruz e firmemos nossa fé no que Cristo fez por nós.

Celia Maria da Silva
Secretária Correspondente

ALEGRIA

PARA REFLEXÃO

Neemias 8: 1-10

É interessante como sons que são comuns durante o dia, chamam mais nossa atenção durante a noite, como o latido do cachorro, os carros que passam pela rua, o vizinho abrindo ou fechando a garagem. São os sons da noite.

Durante o dia escutamos os mesmos sons, mas não chamam tanto a nossa atenção, mas no silêncio da noite são sons distintos e não temos como ignorá-los.

Assim aconteceu com o Povo de Israel. Em um momento eles pararam para ouvir. Não era noite, mas era um momento de silêncio.

Quando voltaram do cativeiro para Jerusalém, reconstruíram suas casas que estavam em ruínas e os muros que estavam derribados.

Quando terminaram a obra, Esdras que era escriba e sacerdote, reuniu o povo na praça, diante da Porta das Águas, e lia o Livro da Lei de Moisés. O povo ouvia atento à leitura. Eles concentraram a atenção no que estavam ouvindo.

No Livro continha a direção que o Criador havia dado ao povo que Ele escolhera. Era a Palavra de Deus. Aquele momento era de gratidão e arrependimento.

O conhecer e o descumprir a lei os fazia chorar, mas sentiram apesar de tudo, a misericórdia de Deus restituindo a eles tudo que haviam perdido. Inclinaram-se e adoraram ao Senhor com o rosto em terra (Nm. 8:6). Os líderes disseram- lhes que aquele dia era consagrado ao Senhor e deveriam se alegrar.

Que comessem carne, que bebessem bebidas doces e dividissem porções de comida e bebida para os que não tinham. Era um dia santo, dedicado ao Senhor em gratidão e arrependimento e o início de um novo tempo na vida do povo. Foram orientados a não se entristecerem porque a obediência e a adoração, com certeza, alegraria o coração de Deus e foi afirmado que: A alegria do senhor é a nossa força.

Precisamos parar para ouvir a voz de Deus, ver se estamos no caminho certo e considerar o retorno e acerto na caminhada. Arrependimento não é momento de tristeza, mas de alegria, porque alegra nosso coração e o coração de Deus, nos fortalecendo.

Celia Maria da Silva
Secretária Correspondente

INCREDULIDADE

PARA REFLEXÃO

Gn. 18:1-14: Acaso, para o Senhor, há coisa demasiadamente difícil?

Fala-se muito em inseminação artificial para as mulheres que não engravidam naturalmente. Com muita freqüência vemos que, com a inseminação, nascem vários bebês. É o desejo multiplicado.

Em uma época que não existia inseminação artificial um casal foi provado em sua fé por Deus. O desejo do casal não aconteceu naturalmente. O sobrenatural seria uma mulher estéril, com idade avançada, poder gerar um filho em seu ventre.

No texto indicado vemos que existe uma promessa de Deus para a vida de Abraão e Sara: um filho. Ele achava que não tinha condições de ser pai por ser velho e sua esposa Sara, estéril. Circunstâncias que aos olhos do homem geram o impossível no crer.

Estava Abraão sentado à entrada e Sara dentro da tenda quando os três homens de Deus chegaram. A Palavra diz que ela auxiliou seu marido no atendimento a eles que permaneceram debaixo da árvore e ouviu a conversa. Perguntaram a Abraão onde estava sua mulher e ele respondeu que ela estava dentro da tenda.

Através daqueles homens Deus confirmou a promessa feita a ele: -“Sara, sua mulher, dentro de um ano será mãe”. Ela ouviu a mensagem e essa revelação fez com que, escondida, risse no seu íntimo dizendo: -“Será verdade que darei ainda à luz sendo velha? “No tempo previsto por Deus, nasce Isaque, tendo Abraão cem anos de idade.

Muitas das vezes é assim que ficamos: dentro da tenda. A tenda são nossas limitações, quando temos dificuldade em acreditar no sobrenatural de Deus. Sua Palavra nos convida a sair da tenda e tomar posse da bênção que Ele tem para nós. É só acreditar, rompendo em fé.

Celia Maria da Silva
Secretária Correspondente

CONTANDO CONTIGO

PARA REFLEXÃO

Efésios 5.19: Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais.

David H. Roper, ao escrever uma das devocionais do livro “Nosso Andar Diário” conta a história de um homem que aguardava uma cirurgia para colocar um marca-passo.

Ciente dos perigos e gravidade da cirurgia, ele começou a imaginar que aquela cirurgia poderia dar errado e provocar sua morte. Pensando em tudo isto, ele sentiu-se muito solitário.

Neste momento, entra um plantonista em seu quarto para levá-lo à mesa de cirurgia.

Aquele jovem foi empurrando sua maca pelo corredor e cantarolando um antigo hino: “Sê minha vida, ó Deus de Poder”.

Este hino trouxe à sua mente lembrança dos campos verdes e das antigas ruínas de pedras da Irlanda, onde ele nasceu. O hino inundou a sua alma como um vento refrescante de seu antigo lar. Esta lembrança trouxe paz ao seu coração.

Logo depois, o jovem cantarolou o hino “Sou feliz com Jesus! Sou feliz com Jesus, meu Senhor!” Quando pararam do lado de fora da sala de cirurgia, o homem agradeceu pelos hinos e disse: “Deus usou você hoje para remover meus temores e restaurar a minha alma.” O plantonista, surpreso, perguntou: “Mas, como?” “Seu cantarolar trouxe Deus até mim”, respondeu o homem.

Vocês já imaginaram que Deus pode usar nossas vozes e nossas vidas para restaurar a vida de muitas pessoas? Muitas vezes, falamos sem pensar que nossas palavras podem levar Deus até as pessoas. Mas, também, podem afastar a presença de Deus.

Deus conta com nossas vozes e com nossas vidas para que Ele possa falar a muitas pessoas: corações cheios de temor, de dor, de tristeza, de incerteza e desesperança. Ao transmitirmos a presença de Deus, levamos força e alento à vida destas pessoas. Você aceita o desafio? Deus conta com você!!

Amélia Tavares
Redatora da Voz Missionária

INVASORES

PARA REFLEXÃO

Ex. 34:11-14

Com muita freqüência temos ouvido falar em invasores de terra, de prédios públicos abandonados, de casas desabitadas e da dificuldade que o proprietário tem em tirar os invasores do local invadido.

Com o povo de Israel não foi diferente. Deus prometeu a Abraão e à sua descendência, uma terra que manava leite e mel, apesar do deserto que circundava Canaã, e cumpriu sua Palavra. Porém, por força da seca, Jacó e seus filhos tiveram que ir para o Egito e lá foram escravizados por quatrocentos e trinta anos.

Quando saíram do Egito em direção a terra que lhes pertencia, mesmo com toda a rebeldia do povo, Deus faz uma aliança com os israelitas: Que Ele expulsaria os invasores da terra, mas, em contra partida eles não deveriam fazer aliança com eles porque seria cilada, não deveriam adorar seus deuses, mas sim destruí-los (Ex. 34: 11-14).

Em Jericó, maior cidade de Canaã, com a liderança de Josué, derrubaram os muros e invadiram a cidade. Mas ainda havia outras cidades que faziam parte da terra prometida para serem conquistadas.

A terra foi dividida entre as tribos e eles precisavam expulsar os invasores. Com a morte de Josué já não possuíam um líder e oraram ao Senhor perguntando: - “Quem dentre nós subirá primeiro para pelejar contra os outros invasores?“ E Deus responde: - “Eis que nas suas mãos entreguei a terra. Pelejem! (Jz 1: 1-2).

Cada tribo teria que lutar para conquistar seu espaço. Algumas tribos conseguem expulsar os invasores; outras quebram a aliança com Deus preferindo aliançar-se com os invasores perdendo assim o ganho total da herança. E Deus os repreende dizendo: - ...”Eu os trouxe à terra que, sob juramento havia prometido a vossos pais. Eu disse: Nunca invalidarei a minha aliança convosco(Jz 2: 1).”

E a história continua... Nós somos herdeiros da promessa feita a Abraão e agora, espiritualmente falando, a terra prometida é a nossa vida, onde Deus continua aliançado, mas muitas das vezes observamos invasores que não conseguimos expulsar e nos aliançamos com eles, e tais não permitem que tomemos posse total da herança : uma vida abundante. Precisamos detectar os invasores e ir à luta.

Eles podem estar em nossos pensamentos, palavras ou ações. Deus nos ajudará a expulsá-los.

Célia Maria da Silva
Secretária Correspondente

Paz?

PARA REFLEXÃO

Jeremias 29: 7


Estamos em ano eleitoral para escolha de um(a) novo(a) presidente, senadores(as), deputados(as) e governadores(as). Para todos é tempo de preocupação e até de ansiedade.

Vivemos tempos difíceis porque perdemos a confiança na maioria dos políticos com as inúmeras ações desleais que alguns praticaram e praticam. Por conta disso não podemos mudar de país ou deixar de votar, ao contrário, precisamos conhecer os (as)candidatos(as), suas propostas, sua vida política e tentar votar com responsabilidade. Devemos estar conscientes que sem a ajuda de Deus não haverá mudança.

No texto de Jeremias vemos que o povo estava numa situação não muito confortável. Eles estavam cativos na Babilônia, insatisfeitos com a situação que estavam vivendo e sem condições de mudar o rumo da história. Desanimados, já tinham pendurado seus instrumentos em árvores e deixado de louvar ao Senhor , porém, Deus ordenou ao povo, através do profeta, que deveriam orar pela paz da cidade que os oprimia, porque se a cidade estivesse em paz eles também viveriam em paz.

Estamos entendendo que a mesma ordem temos recebido de Deus hoje. Não estamos cativos, mas temos visto e ouvido falar de algumas ciladas do inimigo sendo preparadas para nos oprimir.

A paz que a Palavra se refere não é somente de guerra entre países, mas da agressão urbana por bandidos e traficantes, as leis que estão sendo discutidas/votadas pelo Congresso Nacional , quando em vários pontos , espiritualmente, estão sendo abertos espaços para o inimigo em nosso país, em nosso estado, em nosso município , em nossa igreja e em nossa casa .

O que acontecerá no futuro? E com nossa descendência? Principalmente durante essa semana não podemos deixar de orar por nossa nação, pelas pessoas que governam e pelas escolhas que faremos através das eleições.


Precisamos nos lembrar da ordem que Deus deu ao povo israelita cativo na Babilônia e hoje fala o mesmo conosco: “Orai ao Senhor pela paz do país, porque na sua paz vós tereis paz”.

Célia Maria da Silva
Secretária Correspondente